sábado, fevereiro 18, 2006

VIDA

Preciso escrever alguma coisa?

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

UM NOVO AMOR...

Este blog ressuscita? Uma vida nova?
Quem se importa com os textos?
Eu mesmo não me importo!
Haveria alguma outra coisa com que me importar agora?

...

O mais importante é esta nova vida.
O mais importante é este novo amor.
Um amor diferente que nunca havia sentido.
Ternura, pureza e alegria!
Amor de pai.

Meu filho nasce!
Não hoje, ao que tudo indica, apesar da expectativa.
Mas em poucos dias, menos de uma semana...

Só consigo pensar no momento em que verei seu rostinho pela primeira vez.

Amo você Felipe!

segunda-feira, setembro 05, 2005

A RETOMADA!

Escrevo novamente por aqui só para dizer que agora eu tenho certeza de que tudo vai dar certo. Ainda não consegui um emprego novo e talvez seja esse o único motivo que me deixa ainda um pouco angustiado. Mas não estou mais me sentindo mal, como estava há uns meses atrás, quando escrevi o último post. Vou ser pai! A Fá completa nesta semana 4 meses de gravidez. Parece que isso, ao invés de me preocupar, me dá mais estímulo para seguir em frente e conquistar o que desejo.

  • Consegui equacionar um pouco mais as atividades da Seara.
  • Estou empenhado em um projeto para montar meu próprio negócio. Que vai dar muito certo!
  • Estou (pelo menos eu acho) dedicando mais tempo a meus familiares.


As coisas estão indo bem. Muito bem!

Que beleza!

Observação: um agradecimento especial à Tetê que comentou, hoje, meu último post. Fez com que eu me lembrasse de atualizar este blog e mostrar como todo mal estar é passageiro...

quinta-feira, maio 19, 2005

DESEQUILÍBRIO (só um desabafo)



Estou passando por um momento de desequilíbrio. Nada fora do normal, mas está me incomodando. Sempre acreditei que saberia dosar as coisas. Neste momento, não sei se estou conseguindo.

Tenho três objetivos principais na minha vida, um relacionado à felicidade em família (1), outro à felicidade no trabalho (2) e o terceiro na felicidade de se trabalhar em benefício dos outros (3). Será que foi ilusão minha pensar que esses três objetivos se encontrariam em um único e grande objetivo que seria fazer algo de bom?

Tenho um casamento felicíssimo, pais maravilhosos e uma irmã fantástica. Isso sem falar nos meus avós e no restante da família... Minha vida profissional sempre andou bem. Meus estudos me motivando e perspectivas muito legais. O meu trabalho na Seara nunca esteve tão ativo e empolgante. A idéia de fazer o bem pelas pessoas sendo concretizada de uma forma bastante gratificante.

A Fá (para quem não sabe, minha esposa) do meu lado nos trabalhos da Seara. Minha irmã também! (objetivos 1 e 3 convergindo) Trabalho diretamente ligado à qualidade e ao meio ambiente, valorizando o bem comum, a entrega de verdadeiro valor para as pessoas. A um passo de trabalhar com responsabilidade social. (objetivos 2 e 3 convergindo). O trabalho da Seara me dando grandes experiências no trato com pessoas e na gestão de trabalhos (novamente convergência entre os objetivos 2 e 3). Até pensei em futuramente abrir um negócio com a Fá, minha irmã e meus pais para tratar da educação para cidadania de crianças e jovens, pois a Fá está cursando pedagogia, a Dé, psicologia e meu pai, com uma grande experiência profissional em gestão. Isso sem falar da minha mãe que poderia contribuir muito também com suas experiências de vida. Ah... E porque esquecer dos amigos? Sei de muitos que poderiam ajudar... (objetivos 1, 2 e 3 covergindo!!!!)

Pois é... mas talvez seja só forçar a barra para enxergar as coisas como eu gostaria de enxergar...

Na prática:
- A Fá está de saco cheio com alguns estresses causados pelas coisas da Seara.
- Meus pais sentem minha falta e eu não consigo dar atenção a eles. Amo tanto meus pais e parece que anda tão difícil demonstrar ou deles perceberem...
- Apesar de confiar muito no meu taco não sei o que vai ser de mim profissionalmente, pois não há muito mais o que fazer aqui na empresa (acabou a obra) e sinto que em breve serei dispensado. Até acredito que arrumo um emprego sem muita dificuldade. Mas será o que eu realmente quero? Passei pela primeira vez pela experiência de trabalhar com o que não gosto profissionalmente ou, pelo menos, não nas condições em que gosto (e não é nada bom!)
- Acúmulo de atividades na Seara (apesar de gostar muito de tudo que faço lá, talvez para compensar a frustração momentânea com o trabalho profissional).
- Desentendimentos desnecessários com gente que gosto lá na Seara. Sentimento de insatisfação meio que generalizado entre muitos que trabalham comigo por lá (isso desmotiva).
- Muita vontade de ter um filho (a Fá tb!) e necessidade de esperar face à incerteza no campo profissional. Não adianta! Não consigo desencanar e abrir mão de assistência médica para parto para o que exigem uma carência de 10 meses.

O que me angustia é não saber o que fazer e, principalmente, entristecer as pessoas que mais amo por conta de uma falta de habilidade que estou tendo para lidar com essa situação.

Não sei se desencano das coisas da Seara por um tempo. Abrir mão de algo que é tão importante para mim? Tudo bem... eu poderia reduzir mais a carga de trabalho por lá, mas e a minha noção de responsabilidade? Muitos podem estar contando comigo. E a sensação de estar no caminho certo para fazer aquilo que sempre sonhei? Realizar um projeto de vida! E o momento parece ser agora. Pelo menos o início (e só o início, o que pode ser ainda mais preocupante. A Fá odeia considerar essa hipótese). Talvez reduzindo a carga eu comprometa esse sonho ou talvez eu apenas fique infeliz. Talvez eu deixe de fazer algo que preciso fazer. Algo que me comprometi seriamente a fazer. Na verdade, também não sei até que ponto, estaria exagerando na dose de trabalho. Nesse primeiro semestre, por exemplo, foram poucas as aulas que consegui dar aos sábados. E existe bastante espaço para reduzir o trabalho na Seara, quando eu resolver a minha vida profissional. Sei que tem coisas que posso e devo deixar de fazer quando conseguir me estabilizar novamente, mas enquanto isso não acontece...

Aqui na empresa, a incerteza me deixa extremamente angustiado. Sinto e sei que tenho um potencial enorme para contribuir com a minha atuação profissional, mas me sinto podado, sem ação. Vocês acham que me sinto bem sem ter o que fazer aqui na empresa enquanto não se decidem sobre o futuro dos funcionários? Vocês acham que me sinto bem usando meu tempo aqui na empresa para navegar na Internet, escrever textos como esse ou fazer coisas da Seara? Claro que não! Por outro lado, desistir de tudo isso agora é renunciar a um salário que ainda me pagam. Eu estou procurando novo emprego, mas as coisas não acontecem de uma hora para outra. Enquanto isso...

E o nervosismo? E a tensão? Acabo brigando com as pessoas ou, no mínimo, não dou atenção àqueles que amo e que merecem e precisam da minha atenção, da manifestação do meu amor.

Obrigado pela paciência de quem leu até aqui. Peço desculpas pela encheção de saco. Sei que o ouvido de ninguém é penico. Mas peço desculpas mesmo pela forma que posso estar me comportando. Não sou de ferro e essa é uma das poucas vezes da minha vida em que me sinto mesmo mal e confuso. Mas eu sei que vai passar e que as coisas vão ficar melhores do que estão. Esse foi só um momento em que resolvi desabafar escrevendo aqui nesse blog que, aliás, estava há um tempinho desativado. Será que o blog também serve para isso? Talvez ninguém mais volte por aqui depois de um post desses... (não costuma ser rotina)

quinta-feira, abril 28, 2005

29 ENCONTRO DE JOVENS DA SEARA

Mais um Encontro inesquecível.
Os Encontros de Jovens da Seara são marcantes.
Cada um marca de uma forma especial.
Reflexões, brincadeiras, comida boa...
Amigos que descobrimos. Amizades já existentes que saem fortalecidas...

Esse marcou de um jeito diferente mesmo.
Talvez seja porque eu estou passando por uma fase de extrema ansiedade e o Encontro me ajudou a parar e a refletir, mas acima de tudo, lembrar que tenho amigos maravilhosos que estão ao meu lado me dando força e coragem.

Parabéns a todos, encontristas e organizadores!
E vai o meu mais sincero MUITO OBRIGADO!
Valeu pessoal!

Ah... Logo mais estarei postando o texto da peça do Lobo Mau e da Mazaré. Espero que com direito a fotos...

sexta-feira, março 18, 2005

COMENTÁRIOS EXCLUÍDOS

Só para dar uma satisfação:
Alguém pode ter percebido que alguns comentários foram excluídos nos úlitmos posts. Só fiz isso, porque quem escreveu pediu para que fossem deletados. Podem continuar comentando à vontade... Na verdade, os comentários não tinham muita relação com que eu havia escrito e tinham mais a ver com problemas pessoais que amigos estão passando.

Abraços a todos!

terça-feira, março 15, 2005

COMUNICADO

Algumas coisas, às vezes nos despertam curiosidade. Estou terminando o curso MBA Executivo no Ibmec. Quando assinei o contrato com o Ibmec, li o código de ética da instituição e achei estranha uma menção à vestimenta dos alunos. Hoje, recebi um comunicado que me deixou um tanto intrigado. Não resisti e perguntei o motivo de seu envio. Leiam e opinem. Vocês têm idéia da razão pela qual eles consideram isso importante? Acham válida essa preocupação?


Caros Alunos, Professores e Colaboradores,

De acordo com o que vem sendo aplicado nos últimos anos, gostaríamos de lembrar a todos que continuam em vigor as definições quanto ao tipo de vestimenta apropriada para ser usada no Ibmec São Paulo. Tais definições impedem o uso de bermudas ou de calças logo abaixo do joelho - o uso de calças "capri" , cujo comprimento vai até pouco acima do tornozelo, é permitido.

Informamos desde já que não será permitido o acesso às instalações do Ibmec São Paulo de pessoas que não respeitarem as determinações acima, e/ou que tratarem de forma mal educada ou desrespeitosa aqueles que se empenhem em fazê-las cumprir. Tais atos serão devidamente entendidos como infrações ao Código de Ética e Conduta da escola e, conseqüentemente, sujeitas a julgamentos e decisões cabíveis a cada situação.

Esperamos a colaboração e o bom senso de todos, no sentido de construir um ambiente de respeito e de cordialidade entre colaboradores, alunos e professores, onde as normas estabelecidas são compreendidas e atendidas.

Atenciosamente,
Ibmec São Paulo

terça-feira, março 01, 2005

EU SEI, MAS NÃO DEVIA

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo de viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceita ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar mais nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir a revista e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de pequeno tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, das bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando a dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma a evitar feridos, sangrentos, para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma a poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Marina Colassanti

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

DIVULGAR PARA SALVAR




Quantos já não se irritaram ao receber aquele religioso na porta de casa tentando convertê-lo para a sua religião? Que coisa mais chata! Será que não percebem o quanto são inconvenientes?

Não. Acho que não percebem. E digo mais: fazem isso pensando no bem daquelas pessoas que procura convencer. Afinal, não é uma bela atitude? Considerando que acreditam que o único caminho da salvação é a prática de sua religião, nada mais lógico do que o proselitismo. Julgam agir como bombeiros que entram num prédio em chamas para resgatar sobreviventes.

Obviamente, não acredito que haja um único caminho para salvação, se é que é correto usar esse termo "salvação". Mesmo que houvesse, a tentativa de convencimento seria, na maioria das vezes, inútil e, também, uma afronta à nossa liberdade de acreditarmos no que quisermos.

Vivo em um meio espírita e muitos dizem que os espíritas não fazem proselitismo. Não é verdade! Basta conhecer o trabalho da Campanha Auta de Souza, que, do ponto de vista social, pode ser muito legal, mas que é proselitista sim. As pessoas batem à porta da casa das pessoas (como aquelas pessoas a quem me referi no início do texto) pedindo doação de alimentos e "divulgam" o espiritismo. Nem sei qual é o objetivo principal da campanha. Arrecadação de alimentos ou divulgação do espiritismo?

Mesmo assim, há quem diga que isso só acontece no trabalho da Campanha Auta de Souza. Talvez seja verdade, mas de uma maneira geral, apesar da velha e batida frase "Fora da Caridade Não Há Salvação", os espíritas acabam agindo como se o único caminho para a evolução (que pode ser entendida como salvação) fosse o espiritismo. E não acredito que seja verdade. Muito do que nos é apresentado pela doutrina espírita já vem sendo discutido em outros fóruns e locais. Haja vista que espíritos existem e a comunicação com os mortos faz parte da natureza. Seria muita pretensão acreditar que só quem tem acesso à Verdade são os que acabam conhecendo os livros codificados por Kardec. As idéias espíritas não precisam, necessariamente, do rótulo de espiritismo. Também não precisam estar vinculadas à idéia de religião, pelo menos, da forma como a maioria entende.

Li um artigo muito interessante de Luiz Signates, jornalista e professor universitário, no GEAE (Grupo de Estudos Avançados Espíritas), apresentando a idéia de Comunicação Social Espírita em contraponto à Divulgação do Espiritismo. Se puderem leiam os boletins números 278, 286 e 289 do GEAE. Segundo Signates, na maioria das vezes os espíritas não estabelecem um diálogo, mas sim um monólogo. Agimos como se fôssemos salvadores, sendo os únicos donos da verdade. Tentamos convencer as pessoas que estamos com a razão. Sem contar as vezes que dizemos "coitado... ainda não é evoluído o bastante... é por isso que não é espírita e ainda professa religiões compatíveis com seu nível evolutivo".

Luiz Signates cita exemplo desse tipo de postura, ao propor o seguinte:

"Separe uma amostragem: os artigos espíritas que versem sobre assuntos científicos, isto é, sobre a relação entre "Espiritismo" (o eu ou a identidade espírita) e "ciência" (o "não eu", o outro ou a alteridade, em contraposição metodológica ao Espiritismo). Identifique e classifique os posicionamentos. Sugiro um critério: verifique quais se posicionam no tipo relação "o eu tem prioridade em relação ao outro" e os no tipo "o outro tem prioridade em relação ao eu", que, no caso, podem ser expressos como "Ciência confirma o que o Espiritismo já sabia" (prioridade do eu) e como "Ciência modifica, altera ou acrescenta ao que o Espiritismo pensava" (prioridade do outro)".

Conclusão: o discurso espírita tem sido uma pregação.

A idéia da Comunicação Social Espírita, que ele propõe, como o próprio nome já diz, visa a comunicação e não a mera informação. A comunicação considera a relação entre pessoas. Não privilegiaria o monólogo. Como afirma Signates, "o movimento informativo prioriza a estrutura e busca adaptar as pessoas a ela. O processo comunicativo prioriza as pessoas e coloca as estruturas a seu serviço". A estrutura a que ele se refere pode ser entendida nesse caso como a própria doutrina espírita.

Cito o movimento espírita como exemplo, mas considero esse raciocínio válido para tudo. Anteontem respondi o comentário do Carlos Bella no post "Renovação". Como lhe disse, já andei lendo artigos apresentados pela STR (Sociedade da Terra Redonda), movimento cético. É outro exemplo de tentativa de convencimento que ocorre exatamente da mesma forma. Parece que tentam mostrar que estão certos com a mesma motivação daqueles crentes que batem à porta de nossas casas. Será?

Quando é que vamos aproveitar a diversidade de pensamentos para crescer, ao invés de apenas querermos provar a nossa verdade?


terça-feira, fevereiro 01, 2005

SUJEITO, OBJETO E UNIDADE

O desenvolvimento da filosofia ocidental nos dois últimos séculos teve como resultado o isolamento do espírito em sua própria esfera e a ruptura de sua unidade original com o universo. O próprio homem deixou de ser o microcosmos, e sua alma já não é mais a 'scintilla' consubstancial ou uma centelha da 'anima mundi' [alma do mundo].

Jung, Carl Gustav. "Psicologia e religião oriental".


Jung me deixou com a pulga Atrás da Orelha.

Como nos relacionamos com o universo? Estamos simplesmente imersos nele ou somos parte dele?

Essa discussão precisa estar embasada em dois conceitos fundamentais:

Sujeito: é quem conhece, quem busca o conhecimento.
Objeto: é o que está aí para ser conhecido, pronto para ser conhecido pelo sujeito.

E daí?

O que se pergunta, na verdade, quando se trata do estudo da relação sujeito-objeto, é:

Será que é possível buscar o conhecimento utilizando-se de conceitos tão estanques? Sujeito de um lado, objeto de outro?

Todo o pensamento ocidental tem trilhado esse caminho. Mas será que o objeto não interfere no sujeito e vice-versa? Qual a relação do observador com um dado fenômeno. Talvez, perguntas a serem analisadas por um conhecedor de física quântica.

Acredito na dualidade espírito-matéria, ou se preferirem algo mais geral, princípio inteligente e princípio material. Sob o ponto de vista do espírito, estaríamos imersos no universo material. Sob o ponto de vista material, nosso corpo faria parte do universo material, seja nos referindo ao nosso corpo físico, seja ao nosso corpo perespiritual.

Essa concepção me traz o questionamento do que seria essa unidade com o universo. Considerando o universo material, acredito que nossos corpos (corpo propriamente dito e perespírito), sofrem, em diferentes graus, influência de uma transformação material em algum ponto do universo. Nosso espírito, no entanto, pode ou não sofrer essa influência, pois não está localizado no espaço material.

Mas há relações entre o espiritual e o material, não é verdade? Pois é, mas aí o espírito não perde sua individualidade e seu livre-arbítrio por estar imerso num todo. Ele interage com o mundo material de maneira a transforma-lo ou tem reações que são exclusivamente suas em relação a transformações ocorridas na matéria. A causa das transformações no espírito tem origem no próprio espírito e não na matéria.

Fica ainda a questão relacionada à alma do mundo citada por Jung. Essa alma, muito provavelmente, não teria nenhuma relação com a matéria. Parece uma referência a uma força maior. Talvez seja Deus. Quem conhece Jung poderia me dizer se é isso mesmo.

A nossa conexão com essa força maior parece nos mover, queiramos ou não, estejamos conscientes disso ou não. A consciência de que isso acontece, no entanto, deve nos inspirar mais tranqüilidade. A nossa natural busca pelo Bem tem muita relação com isso.

Uma coisa que, pelo menos num primeiro momento, me distancia um pouco de Jung é a idéia do inconsciente coletivo. Ao meu ver (posso estar enganado), é passada uma noção panteísta, que não me parece lógica.

Ah... Falando em sincronicidade, curiosamente, no dia em que publiquei o post anterior, que foi motivado por um e-mail mandado com o Hugo, li esse trecho transcrito no início deste texto em um livro de filosofia e ética que estou lendo diariamente. Não busquei o trecho. Simplesmente segui a seqüência do livro. Coincidência? Pode ser... Mas eu ainda não havia lido nada sobre Jung neste livro.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

RENOVAÇÃO

(Francisco do Espírito Santo Neto - pelo espírito Hammed)


O progresso chega à humanidade gradativamente, com a mesma sutiliza com que o dia faz desaparecer a noite; ele desce quase imperceptível sobre as criações e as criaturas como um orvalho fecundo e fundamental à nossa vida de Espírito imortal.

O doutor Carl Gustav Jung definiu sincronicidade como coincidência significativa de um estado psíquico com um ou vários fatos externos correspondentes; ocorrência entre eventos psíquicos e físicos. São acontecimentos coincidentes, no tempo e no espaço, que, embora aparentemente inexplicáveis, estabelecem relações conexas do ponto de vista psicológico.

A noção dada por Jung de sincronicidade pode ser em parte reconhecida como a "dinâmica interligação" entre a alma e o mundo material. A vida assemelha-se a um fluxo multidimensional pelo qual as criações e as criaturas estão passando no Universo. Vivemos interagindo, de forma invisível, com muitas outras realidades ainda desconhecidas e ignoradas no mundo moderno.

Determinados fenômenos sincronísticos escapam da observação do princípio de causalidade, ou seja, eles ainda não podem ser analisados e ponderados materialmente. A ciência atual ainda não chegou a entender como a lei de causa e efeito funciona em determinados eventos e circunstâncias transcendentais. Entretanto, fenômenos sincronísticos não podem ser considerados acasos. "(...) o acaso é cego e não pode produzir os efeitos da inteligência. Um acaso inteligente não seria mais o acaso?"1. Podemos dizer, de modo figurado, que o acaso é pseudônimo do Criador, quando não quer deixar transparecer a assinatura de sua obra.

Encontros inesperados com pessoas que nos mostram casualmente caminhos que há anos procurávamos e não sabíamos onde e como encontrar; auxílios financeiros que apareceram no momento exato em que a tribulação mais se agravava; sugestões ou opiniões que recebemos em uma conversa aparentemente informal e que muito contribuíram para nosso autoconhecimento; livros que escolhemos de modo aleatório e que trouxeram significativo auxílio para a solução de problemas que estávamos atravessando. Deparamos subitamente com artigos numa revista cujo tema ainda há pouco comentávamos com um amigo ou familiar, e outros tantos exemplos.

Essa suposta sucessão de acasos, vivida por inúmeras criaturas, revela a existência de leis espirituais desconhecidas que regem e guiam o progresso de todos os seres humanos.

As inexplicáveis coincidências que acontecem em nossa vida geralmente colaboram para nossa renovação espiritual ou crescimento interior. Se utilizarmos uma visão superficial, essas casualidades se apresentarão como acontecimentos misteriosos e obscuros, mas, se nos aprofundarmos, veremos que precisamos muito aprender sobre o poder onisciente de Deus em nós, e que seus domínios ainda nos permanecem insondáveis.

As leis divinas ou naturais são o cordão umbelical que liga tudo e todos com a fonte criadora. Por isso, Jesus exortouo a nossa ligação espiritual, dizendo: "Eu sou a videira e vós os ramos"2.

Os espíritos superiores asseveram a Allan Kardec que "(...) o homem deve progredir sem cessar e não pode retornar ao estado de infância. Se ele progride é porque Deus quer assim?"3.

As leis que nos regem contêm a onipresença, a onisciência e a onipotência divinas. São as mesmas para todos os membros do Universo, mas ajustadas ao grau evolutivo de cada um deles. "(...) o homem deve progredir sem cessar (...)", uma vez que a renovação espiritual não é produto de um ensinamento, mas está em germe em todos os seres. Querendo ou não, progrediremos, já que "Deus quer assim".

O progresso chega à humanidade gradativamente, com a mesma sutileza com que o dia faz desaparecer a noite; ele desce quase que imperceptível sobre as criações e as criaturas como um orvalho fecundo e fundamental à nossa vida de Espírito imortal.

Nada vem do nada. Os caminhos renovadores quase sempre aparecem em nossa jornada evolutiva como possíveis coincidências, ou mesmo como acontecimentos ilógicos e enigmáticos; na realidade, são experiências imprescindíveis que atraímos e que se encaixam perfeitamente nas nossas necessidades de renovação interior.

O despertar vem de um modo que nem imaginamos. Nesses momentos perguntamo-nos: O que será que Deus quer de mim?

A psicologia jungiana chama as coincidências que ocorrem em nossas vidas de fenômenos sincronísticos, mas, ajustando esses conceitos aos postulados da fé espírita, poderemos nomeá-las de intervenção divina ou desígnios de Deus. No entanto, seja qual for a denominação que utilizarmos, tenhamos certeza de que tudo aquilo que nos acontece tem como objetivo profundo a renovação da alma e como propósito o bem comum.

O progresso que atingimos hoje é compatível com o crescimento que tivemos ontem. Cada passo dado a caminho da maturidade é proporcional à etapa percorrida anteriormente.

Avançamos pelo Universo em conjunto harmônico com os outros seres humanos. A orquestra cósmica da qual compartilhamos é muito mais ampla do que podemos imaginar, e cada um precisa dar sua cota de participação na sinfonia do mundo. Somos parte do Universo e ele é parte de nós.



1 Questão 8 de "O Livro dos Espíritos"
2 João, 15:5
3 Questão 778 de "O Livro dos Espíritos"



Esse texto foi retirado do livro "Prazeres da Alma" e foi extremamente marcante para mim.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

PRESENÇA




A velha e já batida idéia do ?caminho do meio? já apresentada por Aristóteles e tão difundida pela cultura oriental é formidável. Não vou discorrer sobre a teoria, mas vou tratar de uma aplicação prática.

Há tempos pensava que não deveria me intrometer na vida das pessoas, mesmo quando não estavam muito bem, pois acreditava que poderia estar invadindo sua privacidade e me tornando inconveniente. Receava, por não entender exatamente o que se passava na cabeça das pessoas, que eu pudesse dar conselhos equivocados ou que expusesse teorias e idéias que não se aplicariam à situação. Quem garantiria que o que eu penso é o melhor para aquela pessoa?

Mudei. Um grande amigo me ajudou muito nisso. E sou muitíssimo grato. Ele sabe disso.

Pois é...

Conversei com um amigo que passa por uma situação difícil. A princípio ele não estava muito à vontade para falar. E era isso o que estava me angustiando mais. Afinal, eu havia descoberto que eu deveria, sim, me intrometer na vida das pessoas para ajuda-las. E como fazer isso se eu não conseguia achar uma brecha para agir?

Quando começou a conversa tive uma grata surpresa. Ele estava mal realmente, mas se encontrava perfeitamente centrado. Estava reagindo bem à situação. Essa constatação me ?quebrou as pernas?. Estava pronto para despejar um monte de teorias e idéias a respeito do que estava acontecendo. Dizer o que achava que deveria ser feito ou pensado. Intrometer-me realmente e talvez mostrar uma realidade que era real apenas na minha concepção. No afã de ajudar, eu estaria sendo inconveniente, pois estaria repetindo coisas que meu amigo estava cansado de ouvir. Percebi que ele está muito lúcido e já está fazendo muita coisa para tentar resolver sua situação. Minha insistência no assunto não seria mais do que uma encheção de saco e uma pressão desnecessária. Talvez a forma que ele esteja fazendo as coisas não seja a ideal, mas quem sou eu para julgar? Quem sou eu para saber?

A sua reclusão momentânea estava perfeitamente explicada e justificada. Eu estaria mesmo sendo inconveniente como acreditava que eu poderia ser ao me intrometer na vida das pessoas. Ele queria um tempo para pensar sem ter que ouvir teorias e mais teorias. Ele já conhece as teorias e tem as suas próprias. O que ele estava fazendo era simplesmente pensar sobre elas e sobre a situação que está vivendo. Ele não estava remoendo suas mágoas e decepções, mas estava (e ainda está) traçando uma estratégia para sair dessa.

E agora? Deveria voltar para minha posição anterior? Não deveria mais tentar ajudar?

Não! Devo estar cada vez mais presente na vida de meus amigos. Só não devo me intrometer. Devo participar. E isso se traduz em ouvir, principalmente. E, na hora de dar opiniões, ser moderado. Eu nunca saberei exatamente o que se passa no íntimo das pessoas, mas estarei sempre presente para ouvir e perguntar se concordam com uma idéia que eu possa vir a ter. E ressalto: perguntar não é nem sugerir, porque ao perguntar se concorda com uma idéia, eu estou dando mais espaço para que a pessoa reflita e tire suas próprias conclusões. Sugerir simplesmente pode passar a impressão de que estamos passando uma receita de bolo do qual nem mesmo conhecemos todos os ingredientes.

Voltando ao nosso amigo Aristóteles, o meu melhor posicionamento com relação a essa questão se encontra no meio-termo. Talvez fosse necessário definir uma palavra para esse meio-termo. Será que existe algum? Diria que presença seria o meio-termo entre ausência e intromissão.

A meu grande amigo com quem conversei ontem, meu muito obrigado. E não se esqueça que estou e estarei sempre presente. Estou aqui para participar. Espero também ter contribuído com alguma coisa com a nossa conversa.

Graças a dois grandes amigos, consegui chegar ao meio-termo. Puxa... Que conquista!


terça-feira, janeiro 11, 2005

FALANDO DE TSUNAMIS...

Essa eu tirei do Malvados e achei muito boa:

Como o Bush já matou 150.000 iraquianos, ele bem que poderia ser considerado um grande desastre natural.


segunda-feira, janeiro 10, 2005

AMIGO É PARA ESSAS COISAS

Algo que eu não suporto é ver uma pessoa querida sofrer, principalmente, quando qualquer iniciativa de auxílio parece não ter muita chance de ser bem sucedida. Por que será que as pessoas, às vezes, se fecham em seus próprios mundos e esquecem de enxergar as mãos amigas que estão sempre estendidas? Na minha opinião, subestimam a força que uma amizade pode ter para superar qualquer tipo de dificuldade ou amargura.

Uma conversa amiga pode servir para que percebamos que, por maior que seja o problema pelo qual estamos passando, ele é apenas mais um problema que vai ser resolvido e que será esquecido. Já disse, comentando um blog de um grande amigo meu que problemas são passageiros, mas que amizades e tudo que vem em decorrência dessas amizades são coisas duradouras. E mais: diante de um problema temos duas opções, sofrer e se lamentar ou então rir da cara do problema e seguir em frente com mais força.

Esse mesmo amigo disse que passava por um inferno astral. Isso não existe! O que existe são apenas momentos de reflexão e aprendizado que servem para crescermos e nos fortalecermos. E tenho certeza que poderemos aproveitar ainda mais esses momentos se estivermos abertos para ouvirmos aquelas pessoas que estão ao nosso lado querendo o melhor para a gente, pois quando estamos mal tendemos a complicar coisas que podem ser mais simples e, amigos, podem nos ajudar a encontrar mais facilmente as soluções que precisamos.

É claro que todos passamos por problemas e, muitas vezes, são bastante sérios. Todos estamos sujeitos a perder o rumo. Nem sempre é muito fácil, levantar a cabeça e seguir em frente. Quando digo que precisamos rir da cara do problema, não tenho a intenção de menospreza-lo. Só acho que precisamos valorizar mais a busca de soluções. E é justamente por isso que ressalto a importância de se confiar nas amizades numa hora dessas. Um bom amigo vai procurar entender o que está se passando e dará todo o apoio. Mais do que isso: será capaz de demonstrar como a própria pessoa é capaz de resolver a questão usando de seus próprios meios e potencialidades.

O que me entristece é ter a impressão de que pessoas que amamos parecem não querer sair da condição de baixo astral em que se encontram e simplesmente se recusam a notar como os seus amigos têm realmente condições de ajudar. Uma amizade verdadeira é capaz de fazer coisas que nem imaginamos...

Aos meus amigos, um recado: estou aqui de mãos estendidas e pronto para uma boa conversa sempre que precisarem.





segunda-feira, janeiro 03, 2005

BOA NOITE EM CLARO



As resoluções de ano novo, que todos estavam tomando nestes últimos dias, estavam me deixando bastante apreensivo. Como escrevi há uns dias, este ano promete muitas mudanças. Mesmo que eu acredite que serão boas, fica difícil conter a ansiedade.

È por isso que devo agradecer a minha esposa maravilhosa pela conversa que tivemos no primeiro dia do ano e pelos meus amigos formidáveis, que têm me dado muita força.

Iniciei o ano bastante empolgado, o que me fez passar essa noite em claro pensando. Mas, apesar de ter sido uma noite mal dormida, ela foi muito boa, pois surgiram boas idéias. E acho que não será difícil pô-las em prática.


quinta-feira, dezembro 23, 2004

VENDA

- Você vai vender vaso verde.
- Vá vendedora! Vá voando!

Viviane viajou veloz. Vila Velha.

Visitou velho, vestindo vestido. Ventou.
Veladamente, velho viu vista visada. Viu-se vetado. Vítima...

- Veja vaso. Vim vender.
- Vazio?

Viviane vacilou.

- Veja valor: vidro verde, volume.
- Vamos ver... Vende vários?
- Vendi várias vezes. Venderei vinte. Vendidos?
- Vendidos.

Vitória!

terça-feira, dezembro 21, 2004

PALAVRAS



Ultimamente tenho acompanhado várias discussões em que um dos interlocutores acaba dizendo:

- Isso é só um jogo de palavras. Estamos falando a mesma coisa!

Ou então:

- Você só está querendo criar polêmica! Por que se ater a um jogo de palavras?

O que as pessoas esquecem é que as palavras têm significados diversos e que uma boa comunicação depende do emprego correto das palavras. Às vezes, todo um trabalho pode ser comprometido por entendimentos equivocados.
Tenho visto muitas coisas tomarem um rumo que considero errado por mero problema de interpretação... ou manipulação das palavras (infelizmente, isso também ocorre).

segunda-feira, dezembro 20, 2004

DE VOLTA!

Há alguns dias estive pensando em voltar e escrever por aqui.
Não sabia, porém, como voltar, depois de um longo período de ?recesso?.
Mas vamos lá:

Durante esse tempo, pensei bastante sobre o rumo que minha vida irá tomar a partir desse ano de 2005. Esse ano promete mudanças e, com certeza, elas ocorrerão, mesmo que eu não queira.

Mas eu quero!

E a mudança vai ser muito boa.
Mesmo que eu não saiba ainda o que está por acontecer...


sexta-feira, agosto 06, 2004

É FATO

Sei que alguns chamariam de sonho, mas eu não...
Eu chamo de realidade.

Minha realidade é transformar o mundo, melhorar o mundo!
Poderia parecer algo pretensioso se fosse apenas um sonho, mas não é o caso.

Hoje, li um texto bastante interessante:


Se pudéssemos renovar nosso senso de um chamado nobre, sem nos acomodarmos à mediocridade, e sim lutando pelas nossas próprias formas pessoais de grandeza, se pudéssemos apreciar o significado da vida como uma luta criativa baseada no amor, estaríamos nos preparando para assumir uma nova perspectiva diante do fenômeno da mudança.

Florida Scott Maxwell

quinta-feira, agosto 05, 2004

VERDADE

Uma palavra forte.
Exercitamos continuamente nosso raciocínio em busca da verdade.

Tentamos verificar o quanto o nosso mapa da vida retrata de fato os seus caminhos. Será que ele é impreciso como aqueles usados por antigos navegadores? Existe uma realidade. Quão próximos estamos dela?

E sabe o que eu acho mais interessante? É que para achar a toda a verdade temos que nos utilizar cada vez mais dela na medida em que a descobrimos...