O MAIOR RISCO
Acabei de correr o maior risco de minha vida. Não foi o risco de perder um amigo, mas de ser um amigo perdido. Digo isso porque sei que, um amigo, nunca perderei. Se algum deles um dia optar por ignorar nossa amizade, aí sim, serei um amigo perdido.
Não sei quantificar este tipo de risco. Por menor que seja para mim é grande, muito grande.
Um verdadeiro amigo é aquele por quem temos carinho, o maior que possa existir.
Um verdadeiro amigo é aquele por quem nos preocupamos, zelamos.
Um verdadeiro amigo é aquele que conhecemos o suficiente para que não seja preciso conhecer cada pequeno detalhe. Conhecemos seu espírito e nos identificamos com ele.
Um verdadeiro amigo corre riscos, riscos de transformar-se em um amigo perdido, mesmo que este seja o seu maior medo.
Como verdadeiros amigos, porém, somos quase que forçados a correr o maior risco, mesmo que seja pequeno.
Como verdadeiros amigos queremos o bem de nossos amigos e é exatamente por isso que corremos o risco.
Como verdadeiros amigos nos atrevemos a palpitar e a dizer coisas que tocam ou que, pelo menos, pretendem tocar fundo, mesmo sem saber até que profundidade teremos fôlego para suportar.
Como verdadeiros amigos confiamos e encorajamos. Não encorajamos simplesmente para dar coragem. Encorajamos porque temos convicções e sabemos que não confiamos à toa.
Como amigo corri o risco.
Não sabia que corria o risco...
Gelei, travei, fiquei sem palavras...
Continuo amigo, mais amigo do que nunca.
Sou grato pelos amigos que tenho. Se não lhes agradeço lá vai o meu muitíssimo obrigado.
Falando em amigos, ontem soube de uma conquista de dois de meus melhores amigos. Parabéns! Torço por vocês! No entanto, esta conquista brevemente será objeto de outro post tão especial quanto este.
quarta-feira, junho 18, 2003
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