OS YAMAS

De onde vêm os nossos valores?
Qual a base na qual nos apoiamos para decidir o que é importante na nossa vida?
Se acharmos que a nossa vida se resume apenas a esta experiência terrena que vivemos, é provável que adotemos valores muito diferentes daqueles adotados por quem acredita em algo além da matéria, os espiritualistas.

Ontem, em uma aula de administração, na qual debatíamos valores empresariais, o professor apresentou os Yamas, que nada mais são do que os valores cultuados na Yoga:

AHIMSA: Relaciona-se à não-violência, ou seja, é contrário a qualquer ação que prejudique algo ou alguém.

SATYA: Andar no caminho da sua verdade. Prega a honestidade e sinceridade e o uso da mente e das palavras na busca do bem estar social.

ASTEYA: Não se apossar do que é dos outros.

BRAHMACARYA: Estar conectado ao que é divino. Prega a moderação entre o mundo exterior (das sensações) e interior (divino).

APARIGRAHA: O desapego do que é desnecessário para a preservação da vida.

A reação das pessoas foi interessantíssima. Muitos acharam que a discussão não passou de uma ?verdadeira viagem?. Inúmeros preconceitos nas argumentações, apoiados, na verdade, na falsa premissa do materialismo.

É preciso expandir nossa consciência. Enquanto formarmos nossos valores sob uma ótica exclusivamente materialista, continuaremos num frenético ritmo de destruição. Felizmente, fatos são fatos e, a cada dia, mais pessoas se rendem à evidência da espiritualidade.