O VALOR DE UMA BOA PIADA
Dar risada é ótimo. Que bom seria se tivéssemos motivo para darmos boas gargalhadas o dia todo, todo dia. Felizmente temos amigos. Com eles podemos passar o tempo rindo e curtindo estes bons momentos.
Nessas horas, por exemplo, fico feliz em ter amigos palmeirenses. Posso rir muito da situação em que esse time (alguns ainda se atrevem a chamar o Palmeiras de time...) se encontra atualmente. Piadas não faltam...
É verdade que já riram de mim algumas vezes por ser corinthiano. Apesar do Corinthians ser o melhor time do mundo, reconheço que às vezes surgem alguns poucos motivos para os meus amigos palmeirenses rirem também. Amigos já me encheram o saco dizendo que sou são paulino, provavelmente porque nós corinthianos temos mais condições de rir dos palmeirenses, mas não importa...
Quando estamos em convivência com nossos amigos tendemos a ouvir piadas e criar outras tantas. Gozações mil. Muito bom... Ou melhor, nem sempre.
Há algum tempo atrás discutíamos sobre os limites de determinadas piadas. Pessoalmente, não concordo com a máxima: perco um amigo, mas não perco uma piada.
De jeito nenhum!
O problema sob o qual nos deparamos é esse tal limite. Não sei se dá para estabelecer um limite simplesmente pelo fato de que cada um reage de uma maneira diferente com relação a uma piada, uma gozação. Tirar o sarro de alguém pode ser perigoso sob o ponto de vista de conservar uma amizade. Por isso, em geral, as maiores gozações são em cima daqueles que consideramos os maiores e melhores amigos. Teoricamente saberíamos que não haveria nenhum tipo de melindre, nenhum problema mais sério. Afinal de contas, estamos falando de verdadeiros amigos.
Poderíamos tentar estabelecer limites, mas acho difícil (me corrijam se eu estiver errado!). Aquele que faz a gozação tende a encarar a brincadeira como algo simples e inofensivo. Já o que sofre a gozação pode considerar a brincadeira como uma grande ofensa, mesmo que este último já tenha brincado com o primeiro de maneira semelhante em forma e intensidade.
Diria que continuarei brincando para não perder a descontração. Não gostaria de me sentir como se estivesse tomando cuidado para não pisar em ovos ao brincar ou falar com meus amigos. Pediria a estes que lembrassem antes de tudo que sei com quem brinco. Brinco com eles, com meus amigos.
Concluo que não sei determinar o valor de uma piada, mas sei exatamente quanto vale uma grande amizade.
segunda-feira, dezembro 02, 2002
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