COMODISMO

O que é mais cômodo?
Acreditar em Deus ou não?

Acreditar em Deus achando que tudo acontece segundo a vontade divina?
Acreditar em Deus porque desde pequenos nos disseram que ele existe?
Acreditar em Deus por não buscar outras alternativas para explicar alguns de nossos questionamentos?

Não acreditar em Deus simplesmente ignorando sua possível existência?
Não acreditar em Deus porque isso é coisa de religioso fanático?
Não acreditar em Deus porque uma crença dessas seria apenas para seres não pensantes?
Não acreditar em Deus por não cogitar essa alternativa para explicar alguns de nossos questionamentos?

O que é mais cômodo?
Acreditar que há vida após a morte ou não?

Acreditar na vida após a morte para não ter que imaginar o nosso fim?
Acreditar na vida após a morte para não ter que enfrentar a dura realidade?
Acreditar na vida após a morte para termos a esperança de rever nossos entes queridos já falecidos?

Não acreditar na vida após a morte porque isso seria uma crença destinada apenas a religiosos?
Não acreditar na vida após a morte por acreditar que a vida é comandada pelo cérebro e pronto?
Não acreditar na vida após a morte para não arcarmos com conseqüências de alguns atos que praticamos?
Não acreditar na vida após a morte porque isso geraria uma série de questionamentos que nos incomodaria?

É... Muitos comodistas por aí...

Por isso, convido todos a pensarem. Quando raciocinamos, reformulamos ou reforçamos nossas crenças. Não acreditem por acreditar. Também não desacreditem por desacreditar.

Eu acredito em Deus de uma forma especial. Pensei bastante.
Eu acredito na vida após a morte. Tenho plena convicção disso graças às minhas constantes divagações sobre o assunto.

Fui motivado a escrever isso aqui porque li nesta semana alguns comentários afirmando que aqueles que acreditam em Deus são comodistas. Muitos são sim. Nem todos, porém...

“Deus me livre” do comodismo!
He, he, he!!!